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Mulher gravida de sorriso

Inseminação Artificial (Intrauterina)

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU INTRAUTERINA (IIU)

 

É considerada de baixa complexidade, consiste na inserção de uma amostra de sêmen do homen, previamente preparada em laboratório (a fim de selecionar os espermatozoides com maior qualidade e capacidade de fecundação) no interior do útero da mulher. Assim os espermatozoides percorrem as tubas uterinas, chegam até o óvulo, ocorre a fertilização e formação do embrião. A inseminação intrauterina pode ser realizada em ciclos estimulados ou em ciclos naturais (não estimulados).

Nos ciclos não estimulados, a inseminação é realizada entre o 12º e o 15º dias do ciclo menstrual (baseando-se como primeiro dia, o dia que aparece o fluxo menstrual), podendo ser necessária a realização de análises no sangue e/ou ultrassonografias para ajudar a determinar o momento em que ocorre a ovulação.

Nos ciclos estimulados a mulher toma medicamentos indutores da ovulação com o objetivo de aumentar a eficácia do procedimento induzindo o desenvolvimento folicular múltiplo, aumentando as probabilidades de sucesso. Dessa forma o desenvolvimento dos folículos é controlado através da realização de ultrassonografias (monitorização do crescimento folicular) e quando estes atingirem um tamanho ideal, é administrada uma injeção (hCG) que ajuda na liberação do óvulo maduro de dentro do folículo. Nestes casos, a inseminação deve ser feita 35 a 40 horas após a aplicação deste medicamento.

Quando o sêmen utilizado na IIU é do companheiro, o sêmen deve ser é colhido no próprio dia da inseminação, ou em alguns casos, pode-se usar amostra congelada. Em casos em que se utiliza sêmen de doador (amostra criopreservada), a mesma é descongelada no próprio dia do tratamento. É uma técnica indicada para casais com falha em três ciclos de coito programado, para pacientes anovulatórias (ciclo no qual os ovários falham em liberar um óvulo), nos casos de infertilidade sem causa aparente e em casos de fator masculino leve. Em linhas gerais, o objetivo é facilitar o encontro dos gametas, óvulo maduro e espermatozoides capacitados, a fim de que ocorra a fertilização.

A taxa de sucesso é em torno de 15% mas pode ser influenciada por diversos fatores tais como a idade da mulher, a gravidade do problema no homem, reserva ovariana, entre outros. Por se tratar de um processo simples e rápido, que envolve poucos minutos, a paciente é liberada após repousar por um breve período podendo retomar as suas atividades normais.

Image by Kaylee Garrett

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