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Fatores que prejudicam a fertilidade na mulher



A dificuldade para engravidar é um problema enfrentado por muitas mulheres. A fertilidade pode ser prejudicada tanto questões hormonais e anatômicas individuais, como o hipotireoidismo, quanto fatores relacionados aos hábitos e estilo de vida.


Por este motivo, para muitas mulheres, atingir a gravidez pode se tornar uma longa jornada que inclui diversas formas de tratamento.


Se você deseja engravidar e está passando dificuldades, leia o texto a seguir e conheça 8 fatores que prejudicam a fertilidade da mulher.


1. Tabagismo

Ao contrário do que se pensa, o tabagismo não envolve apenas o hábito de fumar cigarros, mas também o consumo de outros produtos como charutos, narguilé, cachimbo e fumo de mascar. Esse hábito é considerado uma das principais causas de alterações reprodutivas.


Na fertilidade, o uso de tabaco afeta a ovulação por aumentar a liberação de radicais livres no organismo e interferir nos níveis de alguns hormônios essenciais. Isso pode provocar irregularidade menstrual e amenorreia, que é a ausência de menstruação.


As substâncias tóxicas do cigarro também interferem no bom funcionamento das tubas uterinas, canais responsáveis pela captação do óvulo que sai do ovário no momento da ovulação e pelo transporte dos espermatozoides para o óvulo a ser fertilizado.


Dentre outros danos causados pelo tabagismo à fertilidade, podemos citar também o detrimento da divisão das células do embrião, da formação do blastocisto e da implantação do embrião.


2. Álcool

O consumo de álcool pode diminuir as chances de engravidar, uma vez que, por alterar a metabolização dos hormônios pelo fígado, leva ao desequilíbrio dos níveis hormonais. Mulheres que tomam mais de quatro bebidas alcoólicas por semana podem ter dificuldade para ter filhos e por isso podem precisar de tratamentos de fertilidade para engravidar.


As bebidas alcoólicas também aumentam o risco de problemas ginecológicos. Alguns estudos associam o consumo ao agravamento de síndrome dos ovários policísticos e endometriose.


Além disso, não há quantidade segura de ingestão para mulheres grávidas. O álcool deve ser completamente restrito durante a gravidez, pois a substância compromete a saúde do feto e da gestante.


3. Peso corporal

Tanto o sobrepeso quanto a magreza excessiva são bastante prejudiciais para a reprodução. Com relação ao excesso de peso, mulheres obesas têm a fertilidade diminuída, mesmo apresentando um ciclo regular.


De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, mulheres obesas possuem três vezes mais chances de sofrer de infertilidade do que mulheres com o índice de massa corporal (IMC) dentro da normalidade.


Ainda não há uma conclusão sobre quais são os mecanismos associados à obesidade interferem na fertilidade, mas estudos sugerem que a gordura corporal altera de forma complexa os níveis hormonais, o que pode afetar o ciclo menstrual e a capacidade de reprodução.


4. Estresse

O estresse afeta o organismo de diversas maneiras: aumenta a tensão muscular e a frequência cardíaca, acelera a respiração, causa problemas gastrointestinais e afeta a saúde mental. A fertilidade também é prejudicada pelo estresse.


Essa redução no desempenho reprodutivo ocorre porque o corpo associa o estresse ao estado de sobrevivência e, por isso, se esforça para economizar energia, o que prejudica uma possível gravidez.


O estresse crônico ou grave leva à anovulação, condição causada quando o óvulo não chega a ser liberado pelo ovário para ser fecundado. Essa condição também provoca amenorreia – ausência de menstruação.


Além disso, por estimular a liberação de hormônios como adrenalina e cortisol que podem impedir a ovulação, o estresse também pode afetar o sistema endócrino.


5. Desnutrição

A deficiência de vitaminas e minerais causado por dietas inadequadas, restrições alimentares ou uma alimentação pobre em nutrientes, resulta em um mau desempenho do organismo. Isso pode causar alterações fisiológicas nos ciclos menstruais, provocando a infertilidade.


Uma baixa ingestão de proteínas, vitaminas e minerais está associada à alteração da capacidade de reprodução, já que a falta de energia está diretamente relacionada à redução da maturação ovulatória em mulheres.


Alguns nutrientes que interferem na fertilidade são o ferro, que previne a anemia; selênio, cobre e zinco que ajudam a manter o líquido folicular ao redor dos óvulos; e o magnésio, que influencia na saúde dos ovários.


Além disso, uma maior ingestão de vitaminas B1, B2, B3, B6 e B12 pode estar associada à diminuição do risco de infertilidade em casos de distúrbio ovulatório, que ocorre quando a infertilidade é causada por problemas nos ovários.


6. Exercício físico

Atividades físicas intensas e desequilibradas podem afetar a fertilidade. O problema de se exercitar demais é que o organismo pode perceber os níveis de adrenalina e cortisol como um motivo para não incentivar a fertilidade.


Assim como ocorre em casos de estresse, quando há o exagero nos exercícios, o corpo não estimula a ovulação e encara isso como uma proteção ao organismo.


Porém, de forma equilibrada e saudável, a prática de exercícios físicos pode ajudar o organismo a driblar questões que interferem na fertilidade, como o sobrepeso, colesterol alto e estresse.


7. Idade

Um fator biológico que interfere na fertilidade da mulher e do homem é a idade. À medida que a pessoa envelhece, seu potencial para ter filhos diminui, embora o momento exato em que isso comece a acontecer possa variar entre os indivíduos.


O Ministério da Saúde considera que o quadro de infertilidade começa a partir dos 37 anos, quando ocorre o declínio de sua ovulação e o corpo começa a se preparar para a menopausa.


De forma natural, a fertilidade das mulheres declina com a idade, iniciando a queda aos 30 anos, se acentuando aos 35 e atingindo o máximo da infertilidade a partir dos 45 anos.

Com as dificuldades para engravidar, algumas mulheres consideraram estimular os ovários por meio de tratamentos hormonais controlados e até mesmo a fertilização in vitro, para aumentar as chances de ter um filho.


8. Substâncias recreativas

Maconha, heroína, cocaína, opioides, alucinógenos e as demais substâncias ilícitas usadas para uso recreativo, prejudicam os níveis hormonais e causam um grande impacto na função reprodutiva, tanto em homens quanto em mulheres.


O abuso de drogas prejudica o sistema neuroendócrino e gonadal, causando problemas hormonais que provocam a infertilidade, além de causarem disfunção sexual.


Mesmo sabendo que as drogas possam interferir na fertilidade, os estudos ainda não concluem se a infertilidade causada pelo uso dessas substâncias é reversível se houver total abstinência.


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